Você sabe o que é alienação fiduciária e hipoteca? Os dois são modelos utilizados no Brasil para garantia no financiamento de imóveis.
A busca pela tão sonhada casa própria tornou-se uma realidade viável para milhões de brasileiros, onde os financiamentos se mostram favoráveis e as possibilidades são atraentes.
A indústria da construção civil vive um bom momento, depois de sofrer com os problemas gerados pela pandemia do Coronavírus.
Segundo o CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção, o crescimento desse setor em 2021 deverá fechar em 4%, ou seja, o melhor resultado desde o ano de 2013.
O crédito imobiliário colabora para que muitas famílias busquem pela aquisição da casa própria, viabilizando a compra de um imóvel e possibilitando que um dos maiores sonhos dos brasileiros seja realizado.
Nesse post apresentamos as diferenças entre os dois principais modelos de garantia de imóveis que fazem parte dos financiamentos, a alienação fiduciária e hipoteca. Continue lendo e conheça detalhes de cada um deles!
Os bancos e agentes financeiros, quando realizam um empréstimo para a aquisição de um imóvel, utilizam esse próprio bem como forma de garantia do pagamento.
Isso significa que o imóvel poderá ser tomado pelo banco que emprestou o dinheiro nos casos de inadimplência.
Os dois modelos utilizados e que servem como garantia de empréstimo são a alienação fiduciária e a hipoteca, portanto, é importante que o contratante conheça detalhes a esse respeito, podendo buscar por uma solução que atenda às suas necessidades.
Vamos conhecer cada uma delas:
A alienação fiduciária é uma garantia onde o imóvel é transferido para o credor, portanto, para o banco que emprestou o dinheiro, no entanto, a posse é daquele que fez o empréstimo.
Isso significa que o uso do imóvel será do tomador do empréstimo e tão logo esse esteja quitado, a transferência deverá ser realizada para o seu nome.
Nos casos onde os pagamentos das prestações não sejam realizados, o banco poderá tomar o imóvel sem a necessidade de mover um processo judicial para reivindicar a propriedade.
Os agentes financeiros sentem-se mais seguros em realizar operações que envolvam a garantia nesse modelo, pois, entendem que as ações nos casos de inadimplência são mais fáceis de serem realizadas.
Conforme o Banco Central do Brasil, o número de empréstimos realizados utilizando como garantia a alienação fiduciária é muito superior àqueles que têm como opção a hipoteca, conforme poderá ser observado no gráfico apresentado nesse link.
Vamos conhecer a segunda opção: Hipoteca.
Essa opção também tem o seu espaço nos financiamentos, ainda que em número inferior, conforme observado no gráfico do Banco Central do Brasil.
A opção pela garantia através da hipoteca tem como diferencial a não transferência do bem ao credor, ou seja, um contrato é celebrado entre as partes, mas o imóvel ficará no nome do tomador do empréstimo.
Porém, o banco também poderá vir a tomar posse do imóvel nos casos de inadimplência, no entanto, terá que executar o seu crédito junto ao devedor, o que normalmente é um processo lento e oneroso.
Talvez você esteja fazendo a pergunta com relação à opção mais vantajosa para quem deseja fazer um empréstimo?
Ninguém adquire um imóvel com o objetivo de não pagá-lo e correr o risco de perdê-lo, mas, em regra geral, o processo para a tomada do bem em caso de inadimplência é muito maior quando a garantia é através da hipoteca. Entretanto, são os bancos que normalmente determinam o modelo de garantia, que tende a ser alienação fiduciária.
Em contrapartida, muitos agentes financeiros oferecem condições de juros mais atraentes aos empréstimos realizados que tenham como garantia a alienação fiduciária, pois, entendem que essa possibilidade oferece menores riscos para a operação.
Vale, então, uma avaliação a respeito e a busca por uma opção que atenda às suas expectativas.
Agora que você já sabe a diferença entre a alienação fiduciária e hipoteca, leia nosso post que mostra como e quando solicitar pausa no financiamento imobiliário!